Mesmo nas horas de lazer, não tenho como não olhar para uma empresa e não fazer uma análise sobre ela.
No domingo de muito calor, fomos até à cidade de Guararema para fazer um passeio com nossa filha e paramos em uma sorveteria chamada Kimoni.
Fazia muito tempo que não ia para Guararema e apenas conhecia a sorveteria pequenininha que tinha na Praça da Matriz, não sabia que os proprietários haviam expandido e aberto uma nova loja.
Fiquei muito feliz por isso (afinal, adoro ver empresas se desenvolvendo) e mais feliz por ver uma loja bonita, ampla, com produtos de qualidade e principalmente, a preocupação com a higiene e uma solução simples, muito barata, mas que pode gerar um excelente resultado no final.
Ao entrar, há um lavatório para que você se limpe antes de pegar o sorvete (é um sistema por quilo). Os potinhos para colocar o sorvete fica fechado em uma prateleira de vidro que impede que bichinhos pousem ou que fiquem expostos à poeira e outros detritos.
Depois, o mais interessante, uma cestinha com elásticos para as mulheres prenderem os cabelos compridos. Afinal, quem já não foi a um restaurante por quilo ou self-service e encontra um monte de “cabeluda” jogando suas lindas madeixas para lá e para cá, sem a menor educação. E aí, você acaba encontrando fiozinhos alheios na comida. Argh!
Isso eu chamo de uma solução criativa, barata e de resultado!
Resultado para o cliente: que não encontra “objetos estranhos” em seu maravilhoso sorvete (eu recomendo, tem diversos sabores!!) e sai muito satisfeito, sem se estressar.
Resultado para a empresa: que não precisa mais receber reclamações ou devoluções de sorvete dos clientes insatisfeitos; o que gera perda na receita. Porque o cliente insatisfeito não quer saber de quem era o “cabelo” em seu sorvete e pode espalhar para seus amigos que a sorveteria não tem higiene e nunca mais voltar ou então ao devolver o sorvete, o proprietário precisa jogar esse e dar outro. Imagine se em um dia de calor infernal, 10 clientes por dia reclamam e devolvam o sorvete, tem ideia de quanto isso reflete no caixa da empresa?
Ao pensar nessa solução, acaba-se reduzindo o problema. Isso não quer dizer que todas as clientes utilizarão o elástico, mas acredito que grande parte sim. Comprovei isso no domingo, logo após nossa chegada, entraram três moças com cabelos compridos. Pegaram os elásticos, prenderam seus cabelos e aí foram pegar seus sorvetes.
Empreendedores que fazem a diferença não precisam gastar milhões para incrementar seus negócios, quanto custa uma cestinha e elásticos para prender o cabelo?
Pensem em como fazer uma ação que seja simples, não custe muito e que te traga bons resultados!
Como diz na música, Que felicidade, que felicidade.
Sou proprietária da empresa referida no artigo .
Nao sei quem e Valéria Nakamura.
Mais sei com certeza que ela se sentiu muito bem quando esteve aqui na minha sorveteria em Guararema.
E foi pra isso que nos tivemos tanto esmero e dedicação ao pensar em cada detalhe , em cada espaço, em cada procedimento de fabricação,em cada matéria prima escolhida, nao só para fabricarmos um sorvete de qualidade ou um doce de qualidade, mas sim em agradar e encantar nossos clientes e amigos que fizemos durante esses longos 23 anos de sorveteria.
E minha maior felicidade, maior satisfação e saber que td nao foi em vão.
Obrigada Valéria Nakamura.
Ivone,
Eu é que agradeço o serviço e produto que você oferece. Minhas idas à Guararema ficam mais felizes!
Grande beijo